quarta-feira, 23 de março de 2011

Pense nisso...












Rainbow Cake!

Estava dando uma viajada na net, lendo sites e encontrei uma receita dos deuses!!!
Nesse final de semana vou fazer....tiro fotos e post aqui...abaixo um exemplo de como fica....


PASSO A PASSO

  1. RECEITA do Bolo de arco-íris
    Massa de bolo de sua preferência, desde que seja uma massa clarinha, como a de pão de ló. 
    Divida-a em 6 potes. Coloque duas colheres de corante para cada pote. Colocar o conteúdo de um pote por vez em uma forma média, redonda, já untada. Despeje todos no centro da forma para fazer o efeito arco íris.

    Massa do pão de ló:
    6 ovos, 6 colheres de sopa de açúcar, 5 colheres de sopa de farinha de trigo, uma colher de sopa rasa de fermento em pó
    Preparo: Separar as claras das gemas. Bater as claras até ficar em ponto de suspiro, acrescentar uma a uma as gemas, batendo sempre, ainda com a batedeira ligada acrescentar aos poucos o açúcar peneirado. Peneirar muito bem a farinha. Acrescentar à massa com a batedeira desligada, aos poucos, delicadamente, fazendo movimentos de baixo para cima. Por último, acrescentar o fermento. Assar em forno médio de 30 a 40 minutos (Fonte: Tudo Gostoso).
  2. .
    bolo arco-íris*
  3. .
    bolo arco-íris*
  4. .
    bolo arco-íris*
  5. .
    bolo arco-íris*
  6. .
    bolo arco-íris*
  7. .
    bolo arco-íris*
  8. .Decorar a gosto



é pra se deliciar rezando!!


"quando fico solteira, sinto falta de beijo na boca, de sexo, de todas as coisas. mas sinto, basicamente, falta de amor. de olhar de amor. de olhar de apego. de rir de coisas cretinas. de inventar apelidos idiotas (e que proíbo de serem ditos em público). sinto falta de ligar da locadora e ficar numa discussão besta sobre que filme vamos ver, eu na prateleira do romance água com açúcar, você nos iranianos começados em artigo. e eu vou querer sorvete. vc vai querer salgado. e vou querer pizza de pobre. vc pedir uma massinha. eu vou ter insônia. vc dorme o sono dos justos. eu acordo tarde. vc as seis tá quicando. e assim se faz o amor."



LOVE...JUST LOVE







de todas as ilusões humanas, a idéia de andar só ou andar acompanhado é a que mais me fascina. não importa que idade você tenha, ou quanto Nietzsche de verdade tenha lido em sua vida. não importa o quanto você saiba que está sempre sozinho em suas decisões. não importa o quanto você saiba que seu mundo interior é o único mundo que você realmente pode conhecer, e ainda assim com imensas restrições.

é difícil aceitar que, embora o mundo exterior seja concreto, seus significados não passam de fantasmagoria. você não pode acessar os mistérios de outro ser humano, a não ser pela observação dos gestos e pela interpretação destes gestos a partir de seu próprio mundo interior. todo movimento que fazemos, como seres humanos, é sumariamente imaginário - e só ocorre a partir do único referencial que conhecemos, o nosso íntimo.

o amor é um destes lugares da imaginação em que recriamos a ilusão de não estarmos sós. não falo da relação concreta que envolve o amor, com suas grandes maravilhas e seus pequenos desastres (ou, às vezes, pequenas maravilhas e grandes desastres). falo do sentimento que nunca pode ser inteiramente expressado porque é de uma riqueza inacessível para o outro. o amor é um daqueles lugares do indizível, porque não há palavra, imagem ou gesto suficientemente preciso para representá-lo. não há vocabulário ou acervo capaz de fazer o outro compreender o quanto de amor há ali. é por isso que repetimos tanto e de tantos modos diversos, tentando cercar o outro de uma soma constante do nosso amor.

no entanto, por mais que exista um outro a quem amar, e que ele seja merecedor do nosso cuidado e do nosso tempo, a maior façanha do amor é esta ondulação interna que ele provoca. esta sensação de estar pleno de sentimentos fortes, intensos, reais. a sensação de estar vivendo. na expressão do amor, podemos ser mais ou menos generosos, mais ou menos dedicados, mais ou menos criativos. não importa. o que importa é esta qualidade que nos conferimos ao amar alguém. quando digo "você é especial" - por palavras, gestos ou olhares silenciosos -, estou dizendo "você é especial para mim, sou eu que te faço assim". e, se sou capaz de te fazer especial, é porque tenho esta riqueza interna inigualável ("caso você ainda não tenha percebido o quanto sou único").

somos todos passionais. uns mais, outros menos. uns gritam suas angústias, pedem explicitamente, atacam o objeto de amor. uns esperam, recolhem, se encolhem. seja como for, é um mundo intenso que está sendo vivido e experienciado. o mundo interior do qual partimos para todas as nossas aventuras e ao qual sempre retornamos, com mais bagagem e coisinhas a guardar.

as relações raramente acabam junto com o amor que sentimos. acabam antes, acabam depois. quando uma relação acaba, sofremos porque temos que enfrentar um processo longo de reacomodação. mas o que nos deixa perplexos, de fato, é quando percebemos que o amor que sentíamos acabou. quando olhamos uma pessoa e buscamos acessar aqueles velhos arquivos que nos faziam vivos pelo simples fato de estarmos os dois ali. não reconhecemos mais os conteúdos desses arquivos, eles agora parecem inadequados. não acompanhamos mais o andar singular daquela pessoa pelo corredor, ou entre as mesas de um restaurante, porque já não importa muito vê-la caminhar e importa menos ainda saber para quem ela está olhando. é neste momento que percebemos que algo do nosso interior já não está mais lá, onde costumava ficar.

neste momento, de uma estranha epifania, você finalmente sabe que o único mundo em que você pode navegar é o de suas emoções. você pode se guiar por metas, objetivos e planos. mas são as emoções que te fazem vivo. ao final o amor é esta capacidade interna de se sentir único. você quer ser ser vital, necessário, quer fazer a diferença (para alguém). o que você ama, em suma, é aquilo no qual você se torna enquanto ama.

No seu tempo ou fora do ritmo imposto????



Ontem acordei super cedo e fiquei lendo, lendo lendo...me chamou atenção uma matéria que li numa revista antiga, porque tem a ver com minhas indagações. Começa assim:

"Quando você comprou seu apartamento? Nunca? E seu carro, de que ano é? Ah, você anda a pé. E essa camisetinha, foi um achado da Topshop, aposto! Ops, você nunca pisou na loja inglesa. Tenho uma banqueteira ótima para cuidar do seu casamento! Casa que eu te conto. Ou melhor, arruma um marido antes, seu último namoro foi há três anos. Parlez-vous français? Ai, desculpa, você só fala português. Fracassada. É, isso mesmo, fra-cas-sa-da." ...

Então quando terminei de ler pensei, nossa! para alguém que está beirando os 30, saiu do emprego que tinha, está com mil idéias na cabeça, vai fazer um curso pq quer mudar, ou pelo menos, acrescentar um conteúdo diferente na sua maneira de trabalhar e algumas/várias amigas passando por momentos parecidos, é no mínimo curioso constatar o que já estava sob suspeita. Essa será uma variável cada vez mais frequente (amém) na vida das tão comentadas "mulheres modernas".

Porque é simplesmente frustante vc ter que se sentir frustrada com uma frustração que na verdade nem é sua (ó, essa ficou na linha do "tres pratos de trigo para..."). Quem disse que eu tenho que me incomodar, por exemplo, com o fato de querer mudar de idéia e quem sabe rumo profissional aos 30 e correr atrás dessa mudança que eu acredito que vá me fazer feliz de verdade? (ah, muito velha né?!) ou, querer parar de me culpar pq não tenho a barriga da Giselle, detesto academia e nem vou ficar suuuper mais feliz em função disso, nem milionária - além de não ter nenhuma pochete tão descomunal assim acoplada á minha cintura, hehe. (nossa, muuuito fora de forma!).
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Enfim, exemplos como esses que me acompanham diariamente + a leitura dessa matéria + papo furado com as amigas me fizeram perceber uma coisa. To BEM a fim de sair por aí pra achar o idiota que inventou essa porra chamada INDÚSTRIA DE CLICHÊS :) só pra olhar pra cara dele e falar: fo-da-se vc e essa sua invençãozinha ultrapassada (e olha que até tenho créditos na lista de clichês: ainda não casei, tenho 20 anos. tenho um terapeuta. tive bons empregos. poucas rugas. viagens legais...).
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O melhor de tudo é que sei que vai ser fácil achar, ele deve estar na 1a esquina, ou quem sabe até dê de cara com ele no elevador, antes de chegar na rua. Fato é, e os discípulos? que se forem muitos (e tenho essa sensação), vou precisar da ajuda de quem concorda comigo, pq minha voz vai acabar antes de sair do meu bairro. Mega fones ATIVAR!

alguns podem achar que a culpa da minha "rebeldia" tem nome: retorno de saturno
eu acho que também, mas curto mais a idéia de ser pelo fato de fazer parte da geração Y. Bom, concluindo, pra mim tá tudo certo, foi só um desabafo reflexivo ;)



"te dou os meus sonhos para juntar com os seus. tenho coleções de lindos sonhos, diferentes cores para pôr-do-sol, mapas para se perder em países distantes, perfeitas tempestades para fazer voar monotonias e uma caixa cheia de brisa para quando estiver muito calor.

dos seus sonhos eu não sei muita coisa. mas da minha parte é isso que posso oferecer. pedacinhos de caos que surgem e voam da minha mente enquanto estou dormindo, enquanto estou ocioso ou preso em caóticos trânsitos urbanos mas pensando em lugares onde nossa nuvem polvilhada em canela e açúcar deseja estar"
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Mude...simplesmente ouse mudar!

Somos seres em constante mutação. é parar pra refletir, pronto, já vem uma mudança. então mude. mude o corte de cabelo. mude o caminho que já não tem nada de novo. mude o perfume. mude de sabor preferido. mude suas cores. mude de idéia. mude os brincos. mude a maneira de tomar banho. mude de amigos se quiser. mude os hábitos chatos por novos. mude a cor da parede. mude um móvel de lugar. mude de casa. mude a cor do batom. mude a foto do seu desktop. mude seus defeitos. mude as manias chatas. mude o olhar. mude a lente. mude de país. mude de cidade. mude de amor se precisar. mude de cadeira. mude o cardápio. mude o desodorante. mude a fantasia. mude os sapatos. mude as paixões. mude de música. mude suas roupas. mude de língua. mude as curiosidades. mude o gesto. mude o gosto. mude algo na rotina. mude de chefe. mude de vida. mude. a alma agradece :)


O livro que me achou...

     A tempos eu vinha adiando arrumar meus livros, por eles em ordem de tamanho, cor, alfabética (sim, virginiana convicta)...fazer uma seleção do que deve ser lido, relido..e por aí vai. Tenho um bom número de livros, e confesso que mesmo não tendo lido todos, sempre que me interesso por algum ou tenho a chance de ganhar, compro e aceito com prazer. Os livros me fascinam...me tornam em uma pessoa diferente, em cada linha procuro me tornar a personagem e viver, sofrer, lutar...me torno parte daquela capa dura e folhas escritas com cheiro de velho, mofo...isso me torna viva, capaz, ma verdade o que eu realmente gostaria de ser.
    Eu gosto muito do estilo mais fantasioso, com histórias inventadas de reinos, povos e guerras, algo mais épico. Mas tenho outras preferidas que não dispensaria facilmente, que é o suspense. Eu gosto muito quando o livro prende você a algo que ainda vai ser explicado, um mistério. Isso sempre me interessou. É melhor ainda quando a fantasia e o suspense caminham juntas em certos momentos.
     Bom, na "faxina cultural" acabei derrubando a pilha de livros no chão, derrubando cigarro, cinzeiro...tornando meu chão num piso de boate as 5 da manhã, ou até mesmo numa esquina da Andradas com a Borges, onde os tocos  fazem montes a sua frente. Nesse caos que se tornou minha arrumação, um dos livros caiu aberto...peguei ele, sentei e começei a ler a página direita, até porque, quando olhei a capa não me lembrava onde tinha comprado e o porque...já que na contra capa não existia resenha, apenas uma capa rosa envelhecida com flores secas, parecendo um papel de parede de um hotel velho e sombrio de alguma cidade da Europa....digamos que uma capa triste, muito simples, mas extremamente triste.Pela capa pude sentir a tristeza que ali vinha, pude sentir nostalgia, não minha, mas da personagem, que até então poderia se fictícia.
     Confesso que na fase em que ando, não deveria dar atenção a coisas que podem piorar meu humor e aumentar minha tristeza, mas mesmo assim calmamente fui lendo as frases que ali estavam, abertas, em letras grandes,contando uma história qualquer...na verdade muito parecida com a minha!
    O livro se chama "Folhas soltas de um Diário" de Elena Arkind.A autora faz uma reflexão sobre a vida e divide com o leitor experiências pessoais de forma direta e sincera que vivenciou nos seus 82 anos. Elena Arkind narra sentimentos e reflexões sobre o mundo, as pessoas, a sociedade e o amor. Dividido em quatro partes o livro narra momentos singulares de sua vida.
     A primeira frase que li e que chamou atenção e me fez ter um interesse monstruoso em começar a devorar aquelas páginas foi a seguinte:

"...fazia tudo parecer distante e fantasmagórico. Eu estava andando, andando, pensando, relembrando, me torturando..."

     Exatamente o que tenho passado, parece que por magia ou apenas coincidência aquele livro escondido na última pilha da estante já com inúmeros outros livros amassados e com anotações, caiu aberto no chão sujo de cinza.
Comentei com uma amiga que tinha começado a ler o livro e do que o mesmo se tratava, já ela preocupada comigo me disse que eu deveria achar coisas mais alegres para ler, algo que me tire dessa solidão e tristeza por qual tenho passado. Acredito que possa mesmo mascarar minha tristeza um livro divertido, mas o livro divertido e colorido não iria despertar o que esse despertou.
      Estou no final do livro, posso dizer que é triste mesmo ver o que a Elena passou, a solidão durante toda sua vida, o amor não correspondido e incompreendido. É incrível como podemos aprender com a tristeza alheia. Pude tirar uma lição com essa leitura. Não uma lição qualquer, mas a mais importante dessa fase, ou até mesmo da minha vida: NÃO QUERO CONTINUAR A VIVER ASSIM, NÃO QUERO CHEGAR AOS MEUS 60, 80 ANOS E LER NOS MEUS ARQUIVOS QUE LEVEI UMA VIDA TRISTE E SOLITÁRIA. 
     Tenho que tomar como lição que a vida é uma só...os anos passam...e o que eu tiver que fazer para realizar meus sonhos...FAREI!!

"...Meu Deus, pra que tanta pressa?Passar pelas estrelas sem tempo de cumprimentá-las."

"...Infelizes somos nós afortunados de sorte. Os que têm tempo demais para pensar. Os que de barriga cheia estão a reclamar alimentos para a alma, a pedir encanto e poesia da vida vazia de todos os dias."

"...Quantas recordações, que tumulto interior! Em que lugar bem escondido, todo o meu ser está chorando."

"...Eu sabia disso tudo e o amava mesmo, porque os amados e os amigos a gente aceita como eles são."

"...Se ao menos conseguíssemos  aprender a não esperar das pessoas mais do que elas são capazes de  dar..."


domingo, 20 de março de 2011

Má fase...só eu sei!

     

     Sabem quando tudo parece não ter mais graça, não se encontra brilho em nada...que os risos são raros e pra nós soam falso? Pois é, fase ruim...má fase...e só eu sei o que se passa agora, nesse momento...nessa fase.
     Logo eu que sempre fui a mais cogitada a fazer os outros rirem, a companhia perfeita para se fazer festa, junções regadas a muita risada, confidências, cerveja, momentos bons...os quais não tenho mais...acabaram...desapareceram. Escrever sobre isso é triste, na verdade me deixa muito triste saber que aquela pessoa sumiu, simplesmente virou poeira de uma hora pra outra. 
     Minhas fases depressivas, minhas crises existenciais sempre foram uma "amiga" conhecida. Tive vários altos e baixos nesses meus 29 anos...e isso me deixa mais triste, porque mesmo com uma experiência não sei como lidar com ela. Terrível má fase!! 
     Tenho consciência de que só eu posso mudar isso, posso levantar amanhã de manhã e jogar as cobertas enroladas no chão, arrumar a cama, abrir as janelas e sair...sair e começar a mudar. Mas falta força, falta estímulo...me falta. Não quero mais ter que dar desculpas para não encontrar alguém, não quero mais ficar em casa secando lágrimas que não desistem de cair nas horas mais calmas, não quero mais me olhar no espelho grande e limpo que tenho e ver a pessoa triste e feia em que me tornei...NÃO QUERO! Mas porque então não consigo dar o passo certeiro e me livrar desse sentimento baixo, rasteiro e ruim que tem me tomado?
     Ultimamente tudo que falam pra mim se torna numa facada afiada no coração...tudo me magoa, me faz sangrar e mais uma vez derramar lágrimas salgadas demais para quem na verdade eu sou. Hoje mesmo cheguei a conclusão que acabo afastando pessoas que gostam de mim por pura e amarga tristeza.. Não tenho coragem suficiente para dizer o que se passa aqui dentro e morro de raiva porque as pessoas não chegam e tentam me ajudar...isso é normal? Acho sinceramente que não.
     Resumindo: Má fase!!! Que isso passe logo...que o tempo voe...não quero mais me olhar no espelho e odiar a pessoa em que me tornei.