sábado, 27 de novembro de 2010

Llorona Llorona

Me atraio muito por lendas, estórias, contos, coisas bizarras...e por aí vai. Uma que me atrai profundamente es LA LLORONA!! Aqui segue sobre:
     A história de la Llorona é de uma jovem mulher que se chamava Maria. Maria era pobre, mas ela se apaixonou por um homem muito bonito e rico, que um dia passou por sua aldeia. Depois de um tempo Maria finalmente ganhou seu coração, apesar de suas classes sociais serem diferentes. O casal teve um casamento feliz e dois filhos.
    Depois de um tempo, o marido começou a passar cada vez menos tempo em casa. Maria sabia que ele flertava com as moças da aldeia, mas ela fez o seu melhor para ignorá-lo. Ela passou a pensar desta maneira até que seu marido parou de vir para casa. Durante as vezes que ele chegava em casa, só deu atenção para os seus filhos, e totalmente ignorado sua esposa. Logo, Maria começou a odiar os seus filhos. Um dia Maria cansou. Ela ficou completamente enfurecida e levou seus filhos para o rio da aldeia, jogou os dois filhos e assistiu eles sendo arrastados pela correnteza. 
     Percebendo o que tinha feito em seu momento de insanidade, Maria correu atrás de seus filhos para tentar salvá-los.
No dia seguinte, os moradores encontraram o corpo dela na margem do rio.Muitas pessoas ao longo dos séculos afirmaram ter ouvido ou visto o fantasma de Maria, hoje conhecido como La Llorona, ou a mulher chorando. Diz-se que vaga pelas margens do rio à procura de seus filhos perdidos, gritando "mis hijos, mis hijos!".
 


Existem muitas versões, saber qual é a verdadeira...impossível. Todas são carregadas de muita tristeza.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

[...] manhãs calmas [...]

[...] entrou por manhãs calmas saiu por tardes tempestuosas, conheceu a desvairada solidão dos aglomerados e o encontro a sós consigo próprio, em pontes nocturnas sobre o mar, foi orientado por luzinhas longínquas e percorreu círculos viciosos envolvido em nevoeiro, viu a dádiva de tudo em olhares passageiros e a recusa de tudo na dureza de outros olhos, muito desnorte, um certo apelo, desolação, algum pavor, mágoas secretas, chagas lambidas, gritos calados, suores imensos, prantos mordidos, fúrias latentes, traições rasteiras, crimes inúteis, e também lírios, esquinas de encontro, amores-perfeitos, camaradagen, peitos abertos, contentamento, prazer de nada, riso e lágrimas, cabeça ao vento, cara na lama, moeda falsa, libra esterlina, sangue cuspido, saliva fresca, dor muscular, repouso ganho, rio que não pára, margem que fica, folha que cai, ramo que cresce, viagem certa, derivação, ursa maior, lodo profundo, canto e mudez, brilho e toupeira, espírito forte, perna arrastada, bota cambada e pé na areia, voltou ao bairro numa certa noite de lua alta, a tranquilidade era absoluta, durmam todos, durmam todos, lembrou-se de Manuel Bandeira e de que estão todos dromindo profundamente, amanhã talvez seja um novo dia, talvez haja, quem sabe?, um Movimento de Capitães feito com uma rapidez que já está, [...]

Dinis Machado

Seja bem-vindo!!!

Bianca Gusmão. Criança de infância invejável, cheia de castelos, princesas e fadas. Mente de imaginação forte, é capaz de muitas loucuras por conta de um pensamento. Como toda virginiana é aquele decisão nata. Não a pergunte qual cor fica melhor, a menos que aguente as consequências da resposta, afinal, tem a acidez do limão de vez em quando.
Turismóloga por impulso e escreve por acaso. Acredita nas pessoas e que um dia o mundo possa entrar nos eixos. Gosta das coisas simples da vida e sabe admirar a felicidade nas pequenas coisas. Não vive sem família, coca-cola, livros, seus cigarros, música e um bom filme.
É Gremista, maloqueira e sofredora [graças a Deus]. Vinte e tantas coisas guardadas aqui dentro e muito ainda por vir. É autora dos seus contos de fadas e prefere acreditar em finais felizes e esperar sempre pelo pior. Ama dias cinzas e sabe o valor de um dia frio. Prefere a primavera por conta das borboletas coloridas.
Sorvete de palito, um bom livro embaixo do braço. Curiosa, reflexiva. Temperamental, de altos e baixos. Coração grande e alma infantil. Síndrome de Peter Pan [ por favor, me leve para a Terra do Nunca]. Tem medo e ao mesmo tem ânsia por aquilo que virá.
E aqui, encontrou um refúgio para seus pensamentos. Essa sou eu. Gostou? Seja bem-vindo!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O tempo e o grande idiota


Hoje, nessas andanças virtuais, li num perfil, que por um acaso é de alguém especial a seguinte frase: "eu procuro um amor, que seja bom pra mim". Subiu uma raiva  tão grande, tão tremenda que em miléssimos de segundos subiu dos pés a cabeça, me deu vontade de quebrar tudo...de gritar: SEU GRANDE IDIOTA E IMBECIL!
Agora mais calma, pensando com meus queridos, companheiros e sinceros botões eu cheguei a conclusão que ele realmente é um grande IDIOTA. Eu sempre fui dele...sempre fui a pessoa certa pra ele.
FUI...passado...porque graças aos anjinhos lá de cima, aos meus botões e ao querido relógio dourado que tenho no pulso que me diz que o tempo passa...hoje eu sou a pessoa certa de uma pessoa melhor e não do IDIOTA que ainda tá lá...procurando, cansado de cair e levar rasteira.

Um dos clássicos da Sessão da Tarde!

      O filme Os Batutinhas é a nostalgia da criançada que viveu no início dos anos 90. Para quem assistiu ao filme na infância, é imposível não lembrar do clube dos machos, do chefe Batatinha ou do topete espetado do Alfalfa.


Mais de 15 anos se passaram, e as estrelas de Litte Rascals, hoje em dia, são praticamente adultos. Se você ficou curioso para ver como os atores ficaram depois de grandes, fica aqui a dica do dia:

Batatinha
Alfalfa
Darla
Butch
Chapéu
Uh-huh
Waldo
Porky
Butch
Buckwheat
Jane


A vida é feita de terríveis minutos que duram horas...
ou de horas absolutamente perfeitas e inesquecíveis que duram minutos...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Memória de Elefante

     Em 1989, Peter Davies estava de férias no Kenia depois de se graduar na Northwestern University.
     Em uma caminhada pela savana ele encontrou-se com um bebê elefante que estava com uma pata levantada, já havio sido abandonado pela sua mãe e pela manada por não poder mais caminhar.
Peter se aproximou muito cuidadosamente, o pequeno elefante estava furioso e stressado.
Peter ficou de joelhos, examinou a pata do elefante e encontrou um grande pedaço de madeira enfiado na sola da pata.
     O mais cuidadosa e gentilmente possível Peter removeu com a sua faca o pedaço de madeira.
Neste momento o elefante, vagarosamente, colocou sua pata no chão e fixou seu olhar diretamente nos olhos de Peter por tensos e longos segundos, que mais pareciam horas...
     Peter ficou congelado pensando que seria atacado. Depois de um certo tempo o elefante fez um barulho bem alto com sua tromba, virou-se e foi embora, provavelmente em busca de sua mãe e da manada.
Peter nunca esqueceu o elefante e tudo o que aconteceu naquele dia.
     20 anos depois, mais precisamente em 23 de maio de 2009, Peter estava passando pelo Zoológico de Chicago com seu filho adolescente quando eles se aproximaram da jaula dos elefantes. Uma das criaturas se virou e caminhou para um local próximo onde Peter e seu filho, Cameron de apenas 15 anos estavam.
     O grande elefante encarou Peter, como a 20 anos atrás, levantou sua pata do chão e aabaixou por várias vezes emitindo altos sons enquanto encarava o homem. Todos ao se redor correram em desespero pois imaginaram que o forte e poderoso animal pudesse romper a barreira das grades e atacá-los.
     Neste momento Peter, segurando seu filho pela mão para que pra que não se amedontrasse, relembrou do encontro em 1989 e reuniu toda sua força e coragem, escalou a grande grade e entrou na  jaula.
     Andou diretamente até o elefante e o encarou diretamente nos olhos, como que retribuindo o olhar daquele marcante momento na savana.
    O elefante emitiu um som alto, Peter sorriu e abraçou-o com a ternura que um pai abraça o filho.
    Neste momento o elefante enrolou sua tromba na perna de Peter e o jogou uns 8 metros de distância, diretamente contra a parede e pisoteou por várias vezes até matá-lo.
    Não era o mesmo elefante e ele se fudeu!
    Esse e-mail é dedicado a todas as pessoas que mandam aqueles e-mails melosos, que fazem você se sentir um monte de bosta e que acham que é o final feliz que vai fazer vc mudar sua maneira de encarar a vida!

E NÃO ADIANTA FICAR PUTO, NÃO! EU RECEBI DA MAIRA E LI ATÉ O FIM!

Aprendizado

Sabe porque Shrek é o melhor conto de fadas ?

Porque Shrek ensina que ninguém precisa ser perfeito para ter um final feliz.

Ele etá chegando!

     Pois é, o fim do ano está aí...e com ele vem o tão esperado Gordinho de barba branca e roupa vermelha...o amado PAPAI NOEL!!
     Olha, para ser bem sincera não em agrada nem um pouco o Reveillón, mas o Natal...humm, como me encanta! Pra mim não existe coisa melhor que passar o dia em função assando peru, fazendo saladas, torta fria, salgados, doces, aquela gritaria "me passa os ovos", "pega a forma", botando champagne (a famosa sidra) pra gelar, caixas de cervejas estupidamente geladas no freezer só esperando a família chegar para começar a orquestra de "shiiis" desse lado..."shiiss" daquele outro...espuminha subindo...que coisa boa! Não to escrevendo para idolatrar a cerveja, o que não seria de todo o mal, mas para idolatrar o Natal!
     Bom, tenho meus pais separados desde os meus 2 anos, e desde então ficou assim, Natal com mãe e Reveillon com pai. O que por muito tempo não me incomodou, porque não tinha muitos compromissos marcados para o último dia do ano . Mas conforme vamos crescendo, fazendo a nossa turma, conhecendo gente, casos, romances...fica muito difícil passar todo Reveillon em casa. Ainda mais quando se está trabalhando...e eu com minha sorte de rainha, nunca pego folga na virada.
     Em 2000 começei a morar sozinha com minha irmã no interior, e meus pais continuaram na capital. Todo o mês a gente pegava um final de semana e ia visitá-los. Tipo, era aquela visita corrida...5 horas de distância é muito tempo quando se passa um mês longe. Olha, os quatro anos de faculdade foram o céu e o inferno pra mim...o céu porque curti muito a faculdade, muita festa, junções, amizades, fiz tudo aquilo que se deve fazer, fui praticamente uma universitária de filme americano, zoei geral. O inferno foi ter que passar tanto tempo longe da minha mãe e do meu irmão. Gente, eu passei a dar valor e ver o valor que meus pais tinham, quando não os tinha por perto. Por isso, quando estava chegando o Natal, eu ficava que nem criança esperando o ônibus partir e seguir ao encontro da minha véia na rodoviária.
     Natal é aquela data que sempre rola choro, rola milhares de declarações, abraços, pedidos de desculpas, agradecimentos...por isso que gosto do Natal. Existe coisa mais linda que ver um pedido de desculpas sendo aceitas? Ou um abraço apertado e um TE AMO envergonhado de um filho, que passa o ano todo brigando em casa para estudar,  na mãe, já cansada de tanto falar "guri, pega os cadernos e vai fazer os temas"? Ligações de familiares que moram longe e gastam seus últimos créditos em mensagens de felicitações e chamadas demoradas que passam do cachorro a sobrinha de 1 ano?
     O meu Natal é assim, conturbado, gente falando alto, mesa farta, freezer farto, nada muito chique nem requintado, mas com gente que se gosta, que quer tá junto, que sente falta um do outro e que espera essa data o ano todo para estar junto. Natal é época de rir, comer, ter lembranças e de ser lembrado, de dar aquele abraço quebra costela no irmão mais novo, morder a primeira sobrinha de tão linda que é, abraçar o cunhado que durante o ano já teve mil e uma brigas contigo, agradecer a irmã pela sobrinha linda que te deu, ter uma conversa risonha com o pai carrancudo que passa o ano todo reclamando, beijar cachorro, tia, tio, e quem mais estiver por perto.
     No fim da noite a gente deita parecendo uma jibóia de tanto comer e com a cabeça girando de tanta cerveja e só agradeçe e pede para que no próximo ano, toda essa fuzarca se repita, com a mesma intesidade e amor que une a família e sustenta nossos passos nos caminhos cheios de pedras e desvios. 

"Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal como algo brilhante.…. Regressemos a nossa fé infantil."
Grace Noll Crowell  

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Homenagem aos meus amores


Papo de amigos:
Amiga 1: Se eu ficar feia? Amigo 2: Eu te arrumo.
Amiga 1: Se eu ficar triste? Amigo 2: Te compro um potão de sorvete.
Amiga 1: Se eu ficar gorda?Amigo 2: A gente renova seu guarda roupas.
Amiga 1: Se eu ficar velha?Amigo 2: Envelheço ao seu lado.
Amiga 1:  Se eu ficar rouca? Amigo 2:Passo o dia gritando, até ficar também.
Amiga 1: Se eu ficar chata? Amigo 2:Eu te arrumo um namorado.

hahahah..isso aí! Só falta o boyfriend gurizada...hahaha
Amizade é uma coisa muito louca...e boa!
Obrigada!!

Olhos que me veem

                
Sou bem mais feliz em dias ensolarados. Eu quero claridade, entende? Gente clara, transparente. Que pisa na bola, mas entende, volta atrás, se assume.


Lauterbrunnen - Swiss - Oct/2010
Resumindo o momento: PERFECT!!
"Ontem tomei um táxi e me distraí tanto olhando pela janela que no meio do caminho estendi a mão para o banco vazio do lado querendo pegar tua mão. Tô com saudade..."

Que bosta de sentimento!!!!!
[sim...é contigo mesmo seu "cego"]


A diferença entre estar livre e estar sozinho depende de onde está o seu coração. 

O tempo e seus milagres.


"Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça, tomando champanhe ou não..."
É com essa frase que começo...e que frase! Se eu não estivesse num momento desintoxicação, talvez duvidasse e ainda chamasse nossa querida Cássia Eller de louca e hipócrita por um dia, em algum lugar ter dito isso.A algumas luas atrás retrucaria: "Não Cássia, tu tá errada...pode passar anos, milhares deles, mas eu não esqueço."...Meu Deus (seu nome não foi dito em vão) quanta ingenuidade da nossa parte achar que não esquecemos. Esquecemos sim...seja daquele carinha por quem perdemos o sono, por uma palavra que nos machucou, uma briga....pode passar o tempo que for, mas nos acostumamos, esquecemos...acaba...se vai!
Claro, em alguns casos o tempo vai nos acostumando com ausências, a dor vai diminuindo, vamos esquecendo o rosto, o timbre da voz, como era lindo o sorriso, o jeito de andar...vamos esquecendo assim, vai desaparecendo como a sombra na névoa...no silêncio e na memória.
No amor são trilhões de oportunidades de sermos felizes com milhares de pessoas, e o mais interessante é que a chance de sermos felizes ao lado de quem está perto é triplicamente maior. Conheci ele...te amo...briguei...5 anos de namoro....brigas...te esqueci. Amei de novo...agora vai,ele é o máximo...puxa, não quero mais...já foi. Te esperei toda a vida...ui,tu ronca...me esquece. E por aí segue os amores e enganos do burro e incansável coração.
Comigo é o seguinte: no auge dos 28 anos descobri que estava apaixonada pela primeira vez, primeira vez em que eu diria sem medo nenhum: "Cara, largo tudo por ti". Gente, como assusta isso, imagina, largar tudo por uma pessoa e ir morar num casebrizinho na beira da praia com imensidão de mato invadindo seu espaço, ou largar a cidade grande por uma gigante, mudar p exterior, sair de casa, virar hippie...é tanto amor que a gente esquece de tudo, só quer viver e morrer ao lado do amor da sua vida. Pois então, eu estava disposta, só esperando que ele me dissesse: "vamos", que eu ia...e ia com vontade! Mas ele não pediu...nem mesmo sequer estudou a idéia de pedir...pra piorar, nem deu a chance para que eu o fizesse acreditar que daria certo...beleza, o que resumiu ao meu desapego. Sim, estou me desintoxicando dele...e o melhor esquecendo.
Ainda acho que seríamos perfeitos juntos...mas é incrível como to esquecendo de amar ele. Impressionante, como to conseguindo PARAR de me imaginar buscando os filhos na escola com ele do lado dirigindo enquanto ponho o pequeno na cadeirinha. O bom disso tudo,é que vamos nos conhecendo melhor, enxergando melhor a baderna que rola aqui dentro...e como é fácil se desapegar deles.
Para terminar só quero dizer mais uma coisinha negrinho, se tu me perguntar hoje: "Vamos" eu vou pensar, lembrar de cada noite que quebrei a cabeça tentando te decifrar e te conquistar...o NÃO vai surgir na minha cabeça com fonte tamanho gigante, luminoso, piscando loucamente p chamar minha atenção...mas no fim, não é que a cretina aqui vai ficar em "dúvida" e dizer SIM.
Poxa Cássia...essa frase foi feita pra dor de barriga e ressaca.

O bilhete esquecido

     Ontem eu estava em casa sem nada para fazer, olhei pro canto e vi uma enorme pilha de livros. Como estou de mudança, eles já estão todos em caixas e sacolas...praticamente abandonados. Peguei um por um e começei a dar uma conferida, botar meu nomezinho nos que estavam sem, data em que adquiri cada um e por aí vai. Até que peguei o "13 dos melhores contos de amor da literatura brasileira", onde encontrei um bilhete (foto) que eu já havia encontrado logo que comprei, mas acabei esquecendo dele ali no cantinho das histórias lidas, do passado. O mais interessante disso tudo é que comprei esse livro num sebo, e o bilhete veio junto, não foi escrito por mim, nem pra mim....o que me deixa um pouco triste...pronto: confessei!
     Então, fiquei uns segundo olhando para o bilhete aberto, com as mãos abertas sobre o livro, fazendo com que a capa dura e as folhas enrijecidas não fechassem aquele pedaço de papel. Continuei arrumando os livros, mas o pedaço de papel já não estava mais dentro do livro, já estava separado, ao lado do meu kit noturno (coca-cola e cigarros). Terminei meu árduo trabalho e me veio milhares de histórias ligadas a aquelas letras no papel. Viajei legal naquele pedaço de papel amassado, típico papel rasgado daqueles blocos promocionais que a gente sempre ganha.
     Sabe, ontem eu vi que estou desesperada emocionalmente, louca de amor, cheia de amor...explodindo de amor! Chego a estar insuportável de tanta vontade que sinto de me render aos encantos do amor, do relacionamento estável e sério. É tanta vontade que, por mais que aquelas palavras não sejam "te amo eternamente", "Casa comigo", e tal...me senti muito envolvida com aquela "história" desconhecida, com vontade de descobrir, correr atrás e conhecer e saber como terminou, se não terminou como está essa relação.
     Hoje é tão raro ver os casais trocando bilhetes de amor, escrevendo declarações com coraçãozinhos vermelhos em volta do nome do amado, ou amada....é mais raro ainda ver um pessoa apaixonada recebendo o bilhete e ficando surpresa com a declaração inesperada.
     Pode parecer uma bobagem, mas o bilhete esquecido me fez pensar em como era bom receber uma declaração desse tipo, ter a letra da pessoa amada ali firmando seu sentimento, pegando um pedaço do seu tempo colorindo e desenhando o nome da pessoa por quem ele sente e escreve o que sente.
     Isso serviu não só pra me fazer sentir uma nostalgia bonita e escrita, mas para querer, almejar mais e mais um amor. Pode ser que eu escreva depoimentos pra ele, emails cheios de declarações e sacanagens...mas prometo, que nunca vou deixar de surpreende-lo com um bilhetinho na geladeira, no travesseiro, para que ele encontre quando for dormir..e até mesmo num bom livro, que quando eu ver nas prateleiras de uma livraria ou num balaio num sebo qualquer, lembre que aquele livro foi escrito para ele. Não é a toa que os  13 dos melhores contos de amor da literatura brasileira foi escrito, e nele se perdeu o bilhete...que o torna mais um conto de amor...sem começo, meio e fim...mas congelado na promessa de nunca ser esquecido.

sábado, 20 de novembro de 2010

Vontades madrugueiras

                          Arrepio na espinha a uma hora dessas! Almejo noites a dentro um amor louco...

                                       
...I just want to look at you
I just want to look at you, look at you all day
I just want to look at you, I just want to look at you all day
There ain't nothing wrong, no
There aint nothing wrong with that ...



Vale a pena: http://www.youtube.com/watch?v=9-27AIozUoQ&feature=player_embedded

Começando a me "pelar"

Então...pra começar é preciso se pelar, como dizem por aí. Muito tempo guardando coisa boa nessa cabeça, dividindo com raras pessoas capazes de entender...e quando digo raras, são raras mesmo. Costumo dizer que escolhidas e com o psicológico basntante forte para entender o que penso, guardo aqui dentro.
Putz, é um longo caminho até decidir fazer um blog...o medo de parecer ridícula assusta.
Mas estou aqui...me pelando...claro, que cada peça de uma vez...mas enquanto não fico nua, espero que as pessoas, que aqui chegarem consigam "entender" quem eu sou. Antes de acabar meu primeiro Post vou confessar: NEM EU ME ENTENDO!!!

Ao som de: http://www.youtube.com/watch?v=bDmA8qQKhMY